Em associação com Casa Pyndahýba Editora
Ano I Número 5 - Maio 2009Poesia - Arnaldo Xavier
Morto contínuo reluzia osso branco
corredor flamejante se debruça ruadentro
noções de espinhos crus semeados
sobre campos despedaçados beijo solar descontrolado
Face futuro resíduo
animal furo pulsa
a vazar cada cabeça
de boca negra azulada
Coração peneira grãos -- todas as cores
interior nudez madrugada
coroa da noite sangra sobreluar
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