Definição

... da totalidade das coisas e dos seres, do total das coisas e dos seres, do que é objeto de todo o discurso, da totalidade das coisas concretas ou abstratas, sem faltar nenhuma, de todos os atributos e qualidades, de todas as pessoas, de todo mundo, do que é importante, do que é essencial, do que realmente conta...
Em associação com Casa Pyndahýba Editora
Ano VI Número 63 - Março 2014

Showing posts with label Santiago de Novais. Show all posts
Showing posts with label Santiago de Novais. Show all posts

Poesia - Santiago de Novais

foto enviada pelo autor
ovo do povo

meu cartaz reluz
o #gigante acordou
e foi dormir povo
o óbvio ou chamada bastilha de novo
há sempre sangue e obus
cuidado com seu berço
ninguém pagaria seu preço
te deixaria dormir na lama
vinte centavos por seu pesadelo de liberdade confundido com sonho de liberdade
dorme mas vigia
senão um a gente te põe o escorpião na cama
protestar é acordar para dormir o ovo do povo dormido

Poesia - Santiago de Novais



Eugenio Latour, Meninas e Polichinelo – 1942
Imagem enviada pelo autor
Polichinelo

Ronda
Entre uma e outra fenda
Uma e outra lenda
Leminsky meu amigo polaco
Pluma leve de língua
Puma leve da Índia
Lua assombra o velhaco
Lenta e tchaaaaaaaa
Entre uma e outra fenda
Onda

Poesia - Santiago de Novais

Imagem enviada pelo autor
Gênesis

mistério sobre o sol na areia
eia - diga -oa-a-a-a-a-o-a-o-a-a-a-ah!
viver sem meus ossinhos, só música e fadiga
sooooooooooooooooooooool!
vivir sin mis ositos de fora do Circo escutando a gargalhada
               quem sou?disse o bardo sentado no Buda
               O–colo-do–Buda-é-Bege! Eu seu, herege!
viver não é mais nem menos que pluma
pppp pu uuuuuuuuummmmmmaaaa!
veloz vivo como um ao vivo
ao pavio e e e aeeespummmaaa!
               quem sou?disse o bardo sentado na Bunda
               O–colo-da–Bunda-é-Roxo! Eu seu, Mocho!

Poesia - Santiago de Novais

Ilustração enviada pelo Autor e
manipulada eletronicamente pelo Editor
Balade III

pena e pluma,
tanto pelejar a
areia vence a espuma

pena e pena,
tanto velejar
nada nada e tanto mar

Poesia - Santiago de Novais



Foto enviada pelo autor
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%B4nia_de_Moraes_Angel
mantra tropicalista tudiano

velas ao vento vamos visitar o poleiro onde se penduram inteligentsia tropical e ex-comunnards arrempedidos de Rolex pero com seus chocalhos de cascavéis os Bons Selvagens
e uma banana de Chiquita e uma piriquita e agora é que fudeu, Fidel está velho e o poeta está morto  e quando o poeta morre morto  vento solar morre o salar morre a brisa e rebolados

a hora de Marx e o capital era a boa hora mais bonita do dia na Sibéria da OBAN, a rinha
o voto                   que vi                    o disco voador                   quase fui hippie
a prisão                que li                     versicolor                            senticalooor
o anti-bossanova             que fiz  sem caetano      alalao ôÔô                           perdi a voz
o jovem guarda                 indiferente passou          colada por mim

O Vargas  tal o  Gama e Silva  e todos se fuderam de tardinha na Moldávia da Marinha

dois exilados em Londres não fosse Jards teriam voltado antigos baianos + Macalelé nada
o minuto
que quis
amor
passou

patifaria, diria, todos  os revolucionários anti-sistema burguês-exploração operária
hoje nababos do capitalismo e sua baba viscosa tão Lula ou O Grande Falso trotskista
 sua neo-personalidade-burguesa-patife na brisa da maresia rica da mais valia

Oh!paulistas bolcheviques sindicais e tropicalistas novos  neo-capitalistas semióticos
o mesmo que um leite azedo o mesmo que braço de urso touche pas à mon pot

agora todo  bonitinho no Mall no Beaubourg   comendo  trabalho escravo e praquê então se vestiu e saiu e se pintou e foi no Chacrinha e chorou o exílio e disse Solidarnosc e se calou na morte da Sister Dorothy  a destruição da Amazônia o amor livre o poema envenenado e MR8?
E aquela  doidona com  filha gerada no disco voador que agora é pastora anti-gay tal prole  do ser um homem feminino não fere meu lado masculino se Deus é menino e menina?

velas ao vento! quem mandou todos usarem sálvia e não serem Mautner ou Blavatsky



Poesia - Santiago de Novais

Foto enviada pelo autor

π

brisa fresca
flor com beija flor dentro
em gotas

morder galáxia
o rabo do cometa comer
em πingos

não πrecisa ser rude πrecisa ser burro não πrecisa tanto não ler com os olhos de chuva roxa πoemas
te daria meu πão para me dar seu sofrimento te daria este pois mais agora não πosso dar não morra

não πie apenas morra

Poesia - Santiago de Novais


Ilustração enviada pelo autor

Eupoema

Um coração mordido por vampiros
Alvo
Tenro
Terno
O espírito desossado por palavras

Ávidas
Grotas
Crostas
Não tenho medo morrer se morresse não seria eupoema
      Errava
Apêndix: Não sonho destruído e nem concretizado.
Ser um, sendo sonhado.

Poesia - Santiago de Novais

Ilustração enviada pelo autor

meninos contra meninas
paramour 16x20


ros             aria a am  ada               com o                          deu
ma             riacídio de                     cida o                           bem
car             me   lo de doce            o                                   amargo
des            com     sol                      ada  de                        todas
aju             dadora                         de                                  mães
 belz          abel                                 se                                 afaste!
seria amada ou o doce com sol? 
jua            um  sem mão                nem não                      pra dar
sob           revivi                               em                               centos
and           aluz                                sem mover                  luz
tal            círio                                de                                  procissão
ino           cente de                         tutano e                       
iac            ov o                                profeta                         ou profecia!
  sem mão vive da luz decente como o ovo?

Poesia - Santiago de Novais

Pavane Pour Une Infante Defunte
(cuidem mais das crianças por favor / care more over the children please)

Imagem enviada pelo autor

quandoocarroesmagouobracinhodela espirrou poemavermelho
quandoocarrorasgouablusa arrastandooopedaçoss de pulllmmão saiu umversotriste
quandodoisdentinhosvoaramporsobreoasfaltocaindonomeiofio escorrrrrrrrreu sonetodor
quandoparoudemexerocorpinhodilacerado e o moçobaiano
gritouPára! nem rima

Foreign Word - Gregório de Matos

Gregório de Matos (1636-1695) Bahia, Brazil started using graphic constellation
and free verses as a format for his poems. Colonial anarchism?

Ilustração e legenda enviados pelo autor
Define Your City
Motto
It is made of two ff
From my point of view
One is light finger, and the other fuck
Glosse

1
The Laws were recompiled
And those who did it,
With two ff has it explained
As - done, and well done-
It Caught and Digested
with only two ff it has been exposed
and all who take a view at
in the terms what here the means meet
We have to say that this land
of two ff is made of.

2
Whether of two ff it is made
In our Bahia
Wrong is the orthography
And also at great damage and risk
Something that I want to bet,
And I have a dime do waste,
Is that it will be perverted
Light fingers and fuck
None of the ff has
This city at my sight.

3
I prove my conjecture
As fast as a lightning
Bahia 5 letters has
Which are B A H I A
Soon nobody will say
That two ff it has not,
At least and never even has had
Unless if in name of the good truth
The ff’s of the city are -
One light finger and other fuck.

Define a Sua Cidade

Moto:
É feita de dois ff
Do meu ponto de vista
Um é furtar e o outro foder.

Glossa

1
Recopilou-se o direito,
e quem o recopilou
com dous ff o explicou
por estar feito, e bem feito:
por bem digesto, e colheito
só com dous ff o expõe,
e assim quem os olhos põe
no trato, que aqui se encerra,
há de dizer que esta terra
de dous ff se compõe.

2
Se de dous ff composta
está a nossa Bahia,
errada a ortografia,
a grande dano está posta:
eu quero fazer aposta
e quero um tostão perder,
que isso a há de perverter,
se o furtar e o foder bem
não são os ff que tem
esta cidade ao meu ver.

3
Provo a conjetura já,
prontamente como um brinco:
Bahia tem letras cinco
que são B-A-H-I-A:
logo ninguém me dirá
que dous ff chega a ter,
pois nenhum contém sequer,
salvo se em boa verdade
são os ff da cidade
um furtar, outro foder

Poesia - Santiago de Novais

Fragmento de Ulysses, de James Joyce
Imagem enviada pelo autor

Epitetos para Encenar Joyce com P.Coelho e outros Idiotas

"Nunca se aprende bastante com os homens."
(“Ulysses”-James Joyce)

Prólogo Intenso
(primeiro de tudo pode ser 16 de qualquer mês e a internet pode ter caído
em todo o Reino Unido e até mesmo faltar bebidas na Cornualha).
--- pensei em colocar dois gnomos ou duendes, mas isso não daria certo ---
---menos ainda shamrocks, ou ainda falar algo do oblíquo-e-rico Coelho---
(um leitor de Cork disse: deveria ter morrido de overdose a falar de J.J., mas
isso acho causa negativa por isso não incluí- ele é rico e escreve mais ou menos, tenho medo).


bom vamos lá:


Epiteto 1
lambe-me   red    deixa ver
vou   ver-te    se amanheço vagina
bromélio sabiá-eu  conecte-me-a-Marte
meninos-de-Tanger color-de-céu tangerino-de-nada-digo

Epiteto 7
lambe-me  hot  minha nuca aflição
vou  meter-moi  se amanheço-amasso-me?  às cumbucas
falo mais que   que sabe o que me disse?   tangerino-de-violeta
minha provocação vem de Ulysses se masturbando e proibido e este apezinho no Eire?

Epiteto 2
lambe-me   sei-que-eu-sei-que-sei  tipo uma nova parola
temo    tener   que-você-e-as muvucas
hablo mais de lo que  frango-molhado-de-nuvem-brado-de-borboleta
         a avesso-osseva a
este a é com crase disse rock’n-robin Caetano e sabiá-mais eu mais Jackson que em Marte

Epiteto Normal
lambe-me  sargaço-e-onda  me caso-com ele bem-em-Tanger-te-chupo
Dedalus-duro de tudo  ea esposa é traidora – vira a página-de dia ainda
minha vida vem toda de Joyce, assim é - como se ando num Rolls Royce-tou poeta e veloz

Poesia - Santiago de Novais

Iran - People are hanged for the "crime" of Homosexuality
(imagens enviadas pelo autor)

SURATAS 1, 2, 900 E 4.000 ETC


(Em vários países (árabes principalmente),
homens e mulheres, adolescentes de 13 anos ou menos e adultos.
são executados publicamente por serem homossexuais, “para servir de exemplo”.
Please go against public gay execution in Iran: http://outrage.org.uk

Surata 1
Eu vos bendigo, Eu vos digo salvos.
Deus os quer meus irmãos de Teerão.
Que Alah conforte suas almas.

Surata 2
Ei de todo lugar:
Acalmai vosso espírito!
Não se desesperem!
0 grande favor
Não é vingança, é
Despedaçado e poeta
Chegou meu dia só por ter que sei eu?


[Tudo deixou de ser fantasia
Poetas não falam mentira nem inventam
Condensam e explicam e não confundem]
Algemas agulhas amarrias
Viver
Santa paciência de mim oh Senhora!
Pra quê?
Sóis a pombinha rola dos livros de José de Alencar?
Se agora
Desgraçado não lhe resta nem
Viver


Do que não tenho raiva não sei dizer
Sei que é dela e nem tenho pra falar
Com venda nos olhos e parcial
Como é viver sem dor?
As unhas sujas de se unhar
Tinha a toda vida
E agora só a das partes menor, arranhar a morte,
Lutar contra ela
Minhas vértebras quebradas
Nunca tive paz e sossego, ora porque não nasci em Turks and Caicos?
Fácil, queria deitar Nas Rochas de Abas Abad e sentir
Sôfrega
Sou leve a brisa do Cáspio! Mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm



Surata 9.000
A justiça sobre seu amor ?
Está equivocada.
Quem vai julgar o certo anda nas nuvens.
E não pisando o chão enlameado de sangue de Teerão.
Até lá, Salam, paz para sua alma. Sorbet de Pistache.
O refrigério para seu corpo calcinado.
[Vai abrir colchetes mais pra frente].
Dor e alegria.
Morrer é até
Um grande favor: Sou uma pena.
Tenha perna de mim oh Senhor, não sei voar sobre o chão Bushehr confundo.
[Vai abrir colchetes mais pra frente].
[Depois da ida da donzela de Castro Alves o tuberculoso ]



Surata 4758
As penas pra escrever te dou:
Não sei , não me bata,
Já morri mesmo e nem nasci.
Prende-me
Pra mim só suas pernas de moço
Me solta
Conforto pra andar juntos
Pisa, pendo, sufoco, dói
Morrer é um voar?
Imobiliza-me Alá


[Vai abrir colchetes mais pra frente].
sOh Senhora com minha morte não se importa?
Látego venda de olhos rubber mask grilhões amarrias
Arranha isso é Masoch? Eles são ?
Não fosse o Senhor tão moço, eu. Digo:
Solta...
[Morreria de verdade
Das Donzelas indiferentes ]
Prende-me prende-me prende-me prende-me perdi minha mãe e tudo!
Quem se importa comigo além dos cavalheiros de frete ?
Humilha-me, sou um novo Jesus. Sou novo Judas de Asas.

Surata 4
E vem o anjo e o profeta e a mãe
E O amor é tudo o que me humilha,
O que pra mim era sublime, agora é minha nuca desmembrada -
Oh senhor alguma destas crianças me salvar dizendo:
“E se alguém salvar uma vida, será como se tivesse salvo toda a humanidade" -
Dizer bem alto a 2ª segunda surata revelada em Medina,
Versículo 190 que diz:
“Combatei pela causa de Deus, aqueles que vos combatem; porém não pratiqueis agressão
Porque Alah não estima os agressores.”
GOLPE? Falta me o ar. E Jesus só morreu na cruz? E eu mais?
A sua falta
Não dói mais.
Sou o que se quebrou do Pessoa:
Tortura.
[Vai abrir colchetes mais pra frente]
Sou mais cacos do que um vaso só daria e,
Apanho como...
[Depois de Castro Alves o tuberculoso
Pra mim só suas penas de moço
Sufoca]
Onde deito minha cara batida?
Esmurra se não sou nada mais.
Sinto-me sua cadela vadia
Não fosse o Senhor moço,
Mesma coisa vida vazia
Morreria de verdade.


Surata 93
Cospe-me. Tás feliz?
Ei, então, veja só,
Ora, ora meu Senhor isso é que te faz sentir valente:
Quem seria se não fosse assim por ser?
Ouça, ouça bem:
Senhora, Senhora!
Tua escuridão e tarde sem sol
Não demora!
Ouça, ouça bem.
Senhor, Senhor!
Tua mão que me aperta
Não faz dor!
Bate-me espanca torce-me corta-me marca-me morde trinca
CONTINUO ANJO LINDO EU ALÇO VOO MINHAS ASAS BRANCAS LINDAS MEU ALÁ SOU EU?
Melhor que o amor
É não fingir.
Como Senhora?
Já quero viver
O castigo é antes e o amor que se foda.





Autores

Ademir Demarchi Adriana Pessolato Adília Lopes Afobório Agustín Ubeda Alan Kenny Alberto Bresciani Alberto da Cunha Melo Aldo Votto Alejandra Pizarnik Alessandro Miranda Alexei Bueno Alexis Pomerantzeff Ali Ahmad Said Asbar Almandrade Alyssa Monks Amadeu Ferreira Ana Cristina Cesar Ana Paula Guimarães Andrew Simpson Anthony Thwaite Antonio Brasileiro Antonio Cisneros Antonio Gamoneda Antonio Romane António Nobre Ari Candido Fernandes Ari Cândido Aristides Klafke Arnaldo Xavier Atsuro Riley Aurélio de Oliveira Banksy Bertolt Brecht Bo Mathorne Bob Dylan Bruno Tolentino Calabrone Camila Alencar Carey Clarke Carla Andrade Carlos Barbosa Carlos Bonfá Carlos Drummond de Andrade Carlos Eugênio Junqueira Ayres Carlos Pena Filho Carol Ann Duffy Carolyn Crawford Cassiano Ricardo Cecília Meireles Celso de Alencar Cesar Cruz Charles Bukowski Chico Buarque de Hollanda Chico Buarque de Hollanda and Paulo Pontes Claudia Roquette-Pinto Constantine Cavafy Conteúdos Cornelius Eady Cruz e Souza Cyro de Mattos Cândido Rolim Dantas Mota David Butler Denise Freitas Desmond O’Grady Dimitris Lyacos Dino Valls Dom e Ravel Donald Teskey Donizete Galvão Donna Acheson-Juillet Dorival Fontana Dylan Thomas Décio Pignatari Edgar Allan Poe Edson Bueno de Camargo Eduardo Miranda Eduardo Sarno Eduvier Fuentes Fernández Elaine Garvey Elizabeth Bishop Enio Squeff Ernest Descals Eugénio de Andrade Evgen Bavcar Fernando Pessoa Fernando Portela Ferreira Gullar Firmino Rocha Francisco Niebro George Callaghan George Garrett Gey Espinheira Gherashim Luca Gil Scott-Heron Gilberto Nable Glauco Vilas Boas Gonçalves Dias Grant Wood Gregório de Matos Guilherme de Almeida Hamilton Faria Henri Matisse Henrique Augusto Chaudon Henry Vaughan Hilda Hilst Hughie O'Donoghue Husam Rabahia Ian Iqbal Rashid Ingeborg Bachmann Issa Touma Italo Ramos Itamar Assumpção Iulian Boldea Ivan Donn Carswell Ivan Justen Santana Ivan Titor Ivana Arruda Leite Izacyl Guimarães Ferreira Jacek Yerka Jack Butler Yeats Jackson Pollock Jacob Pinheiro Goldberg Jacques Roumain James Joyce James Merril James Wright Jan Nepomuk Neruda Jason Yarmosky Jeanette Rozsas Jim McDonald Joan Maragall i Gorina Joaquim Cardozo Joe Fenton John Doherty John Steuart Curry John Updike John Yeats Josep Daústin José Carlos de Souza José Geraldo de Barros Martins José Inácio Vieira de Melo José Miranda Filho José Paulo Paes José Ricardo Nunes José Saramago José de Almada-Negreiros João Cabral de Melo Neto João Guimarães Rosa João Werner Junqueira Ayres Kerry Shawn Keys Konstanty Ildefons Galczynski Kurt Weill Leonardo André Elwing Goldberg Lluís Llach I Grande Lou Reed Luis Serguilha Luiz Otávio Oliani Luiz Roberto Guedes Luther Lebtag Léon Laleau Lêdo Ivo Magnhild Opdol Manoel de Barros Marco Rheis Marcos Rey Mari Khnkoyan Maria do Rosário Pedreira Marina Abramović Marina Alexiou Mario Benedetti Mario Quintana Mariângela de Almeida Marly Agostini Franzin Marta Penter Marçal Aquino Masaoka Shiki Maser Matilde Damele Matthias Johannessen Michael Palmer Miguel Torga Mira Schendel Moacir Amâncio Mr. Mead Murilo Carvalho Murilo Mendes Márcio-André Mário Chamie Mário Faustino Mário de Andrade Mário de Sá-Carneiro Nadir Afonso Nuala Ní Chonchuír Nuala Ní Dhomhnaill Nâzım Hikmet Odd Nerdrum Orides Fontela Orlando Gibbons Orlando Teruz Oscar Niemeyer Osip Mandelstam Oswald de Andrade Pablo Neruda Pablo Picasso Patativa do Assaré Paul Funge Paul Henry Paulo Afonso da Silva Pinto Paulo Cancela de Abreu Paulo Henriques Britto Paulo Leminski Pedro Du Bois Pedro Lemebel Pete Doherty Petya Stoykova Dubarova Pink Floyd Plínio de Aguiar Pádraig Mac Piarais Qi Baishi Rafael Mantovani Ragnar Lagerbald Raquel Naveira Raul Bopp Regina Alonso Renato Borgomoni Renato Rezende Renato de Almeida Martins Ricardo Portugal Ricardo Primo Portugal Ronald Augusto Roniwalter Jatobá Rowena Dring Rui Carvalho Homem Rui Lage Ruy Belo Ruy Espinheira Filho Ruzbihan al-Shirazi Régis Bonvicino Salvado Dalí Sandra Ciccone Ginez Santiago de Novais Saúl Dias Scott Scheidly Seamus Heaney Sebastian Guerrini Sebastià Alzamora Shahram Karimi Shorsha Sullivan Sigitas Parulskis Silvio Fiorani Smokey Robinson Sohrab Sepehri Sophia de Mello Breyner Andresen Souzalopes Susana Thénon Susie Hervatin Suzana Cano Sílvio Ferreira Leite Sílvio Fiorani The Yes Men Thom Gunn Tim Burton Tomasz Bagiński Torquato Neto Túlia Lopes Vagner Barbosa Val Byrne Valdomiro Santana Vera Lúcia de Oliveira Vicente Werner y Sanchez Victor Giudice Vieira da Silva Vinícius de Moraes W. B. Yeats W.H. Auden Walt Disney Walter Frederick Osborne William Kentridge Willian Blake Wladimir Augusto Yves Bonnefoy Zdzisław Beksiński Zé Rodrix Álvaro de Campos Éle Semog