O Retrato do Sertão – 6
Maninha estava varrendo a calçada do armazém com uma vassoura de palha quando seu Quincas chegou:
— Boa tarde, Maninha, Como vai! Viu a fofoqueira hoje?
Antes de seu Quincas apear do cavalo e amarrá-lo no oitão da venda, Maninha já antevia o mal humor do homem que conhecia desde a infância.
— A Senhora tem fumo de corda e farinha de mandioca?
— De quanto o senhor precisa? Perguntou Maninha, enquanto ele se despojava das esporas e botava os arreios do cavalo sobre o balcão de madeira rústico.
Um vento forte vindo do sudeste balançava as escassas folhas da aroeira, ao redor do armazém, preságiando chuva. Com as botas sujas de estrume do gado que acabara de confinar num pedaço de pasto que ainda restava verde, seu Quincas, cabisbaixo e desolado, entrou na venda.
— Parece que teremos chuvas esta noite, não Maninha?
Maninha nada respondeu. Ela estava preocupada com o mau humor do homem que nunca na vida destratara qualquer pessoa. Desde os entreveros que tivera com padre Fausto, por causa de Sá Lorena, Seu Quincas não era mais aquele homem alegre e sorridente, contador de causos, que todos admiravam.
Deixou a vassoura na porta da venda e entrou ao lado dele tentando deixá-lo à vontade.
— Que aconteceu, “seu Quincas”, parece que o senhor está aperreado?
— Nada não Maninha… é que há certas passagens na vida da gente que temos que ignorar, deixar de lado, não ligar e esquecer, como se nada tivesse acontecido.
Seu Quincas era um homem cauteloso pela falta de estudos que nunca tivera, até pela irreverência da natureza que sempre lhe negou os auspícios de uma safra melhor nos anos futuros. Era humilde e cordial, ao ponto de ser confundido com um bobalhão. Mas era esperto demais. Astuto e corriqueiro nas contas matemáticas, ninguém conseguia enganá-lo, e querer passá-lo para trás em qualquer negócio… era briga certa. Era um dos fazendeiros mais ricos da região, e essa condição não alterava em nada seu relacionamento com os vizinhos, de quem sempre manteve distâncias respeitosas. Estampava no rosto um motivo de satisfação quando alguém lhe pedia ajuda. Comumente amparava as pessoas que vinham bater à sua porta. Nunca negou qualquer auxílio, mesmo àqueles de quem se imaginava inimigos. Jamais ostentou na face qualquer reação de segregação com quem quer que fosse. Era católico, seguidor da palavra de Deus, e por isso achava que todos eram iguais, embora soubesse muito bem diferenciar as pessoas que necessitavam de ajuda daquelas que queriam apenas se aproveitar. Para esses, categorigamente dizia Não!
— Mas o que houve? Não estou entendendo. Insistiu Maninha, como se nada soubesse do desentendimento que ele tivera com padre Fausto, semanas atrás, e que todos já tinha conhecimento.
— Nada não, deixa pra lá!
Olhando ao redor da venda, como se estivesse à procura de algum produto que lhe faltava, ou propositalmente para esvaziar a curiosidade de Maninha, rispidamente, respondeu:
— Quero apenas comprar, se a senhora puder me atender. Quero meio metro de fumo melado, dois sacos de açúcar mascavo e dois sacos de farinha de mandioca... Ah, também quero um saco de milho seco para dar aos porcos e dois de feijão de corda; o que eu tinha no depósito acabou ontem à tarde.
Maninha mandou Zequinha e Tobias separarem as compras, enquanto proseava com Seu Quincas, tentando acalmá-lo de suas aflições e saber dos entreveros que ele tivera com padre Fausto.
Seu Quincas, homem acostumado às investidas da vida e do sertão, dos vizinhos, que apenas lhes socorriam quando chamado, fêz-se de surdo e mudo quanto às perguntas de Maninha, até o momento em que só ela falava...
— O senhor ficou sabendo que Tonho foi tirar satisfação com a desastrada Sá Lorena sobre as fofocas que ela andou espalhando na vila a respeito de Geraldina? Perguntou Maninha, tentando deixá-lo menos incomodado.
— Não me interessa saber, isso é problema de Tonho e dela. Tonho, é moço bom, trabalhador, honesto. Geraldina é menina educada, prendada, de boa família, filha de meu compadre, e ninguém Maninha, ninguém mesmo tem o direito de falar mal dela.
Maninha, finalmente botou o dedo na ferida de Seu Quincas. Queria saber dos entreveros dele com padre Fausto, ditos por ele mesmo, não pela bôca dos bisbilhoteiros contumazes que frequentavam sua venda.
— É exatamente por causa dessa maliciosa que hoje não me sinto bem. A semana passada tivemos um entrevero por causa da divisa de nossas terras. Ela andou espalhando por todo canto que eu lhe roubei duas léguas de sua propriedade. E imagine a senhora, que ela teve a desfaçatez de pedir pro padre Fausto vir conversar comigo sobre isso! Que mulher safada ela é! Fiquei sem saber o que dizer, quando o padre chegou na fazenda, sem ao menos cumprimentar Zina e a mim, que o respeitamos muito. Foi logo me advertindo, de dedo em, que eu estava errado, e que isso não se faz. Perguntei-lhe, sem entender o motivo da visita inesperada, o que ele queria dizer com “isso não se faz”. Não estava entendendo nada, até que ele me falou do tal roubo das terras de Sá Lorena. Tentei explicar-lhe que o pedaço de terra que ela se diz proprietária fora comprada por Zeferino da Mana, há três décadas, e foi dele que as adquirí ano passado, conforme escritura passada e registrada no Cartório de Laranjeiras. Se ela tem dúvidas de minha aquisição, que procure quem lhe vendeu e o Cartório registrador. O padre estava possesso, Maninha, e não queria entender. Até então eu não sabia o motivo de tanto interesse do padre em ficar do lado de uma fofoqueira mentirosa e sem razão. Ele me encheu tanto o saco que não aguentei o desaforo, perdi as estribeiras e mandei-o embora da fazenda. Isso me deixou muito chateado, pois sempre fomos amigos. Arrependido de o ter maltratado, a senhora sabe que eu nunca destratei ninguém, apesar da minha ignorância, mas mesmo assim, sem motivo algum, fui até Angico pedir-lhe perdão. Tudo isso por uma merda que não precisava fazer. Perdi meu tempo por nada. Por isso, Maninha, Sá Lorena não merece mais minha consideração. Só lamento, pelo coitado do Juvenal, que é um infeliz na mão daquela mulher. Gosto muito dele, apesar de ser um cabra frouxo e cornudo como dizem por aí, e que faz tudo o que a mulher manda.
— Será que ela se esqueceu do passado?
— Cortamos a amizade — respondeu Seu Quincas, pagando as despesas e montando no cavalo. Antes de partir, Seu Quincas pediu que Maninha encostasse as compras num canto qualquer que no dia seguinte o Zé viria buscá-la com a carroça.
Na missa do domingo seguinte, padre Fausto aperreado com a desavença que tivera com Seu Quincas, achou por bem destratá-lo publicamente, sem contudo, citar o nome. Conclamou os fiés a se unirem e se aceitarem como irmãos e que os mais ricos respeitassem o direito dos mais pobres, já que todos éramos iguais perante à lei de Cristo e dos homens.
— Ninguém tem o direito de invadir a propriedade alheia, ainda mais quando o outro é pequenino e pobre — Falou padre Fausto aos fiéis presentes, após a leitura do Evangelho, citando o “Livro dos Reis, 17”, onde Elias previu a grande seca.
O sermão que padre Fausto fizera naquela manhã de domingo foi muito comentado na região, porque já sabiam da briga que Sá Lorena tivera com Seu Quincas. Ela já havia espalhado a noticia. Entretanto, todos se entreolhavam, desconfiados de tanto interesse do padre Fausto defender Sá Lorena, já que Seu Quincas era um dos grandes colaboradores das obras sociais da paróquia e lídimo proprietário daquelas terras.
Seu Quincas já havia pedido desculpas ao padre... até se confessado. Mais que isso não podia fazer. Receio de ser excomungado não tinha; de ser expulso da Congregação, menos ainda, já que sempre fora um católico praticante e um generoso patrocinador das obras sociais da igreja. Entretanto, padre Fausto, não esquecia as agressões morais e do modo indelicado que Seu Quincas o expulsou da fazenda.
— O que posso fazer? Respondia Seu Quincas a todos que lhe perguntavam da desavença que tivera. Se ele me encher o saco, mando-o para o inferno! Ele que se dane! Quem precisa de ajuda é ele, não eu! Eu nunca lhe pedi favores, e graças a Deus, tenho um passado limpo, e não tenho mais nada pra falar. Me deixem!
Diante de tanta confusão que tivera com o padre e Sá Lorena, Seu Quincas não conseguia esconder o ódio que lhe brotava do coração, até aquele momento imaculado. Continuava a falar...
— Quem tem culpa no cartório que se defenda! Ele que veja seu próprio rabo! O desaforado e comentado é ele, não eu. Ele que se cuide! A fama de mulherengo que todos dizem dele, tá correndo na região. Ele que se explique para seus fiéis o que fazia com Sá Lorena na sacristia, quando Agaciel foi procurá-lo para fazer o batizado do filho, e o viu levantado a saia de Sá Lorena. Deus que me perdoe, se estou cometendo algum pecado!
O homem que se parece santo, é na verdade o diabo!
Maninha estava varrendo a calçada do armazém com uma vassoura de palha quando seu Quincas chegou:
— Boa tarde, Maninha, Como vai! Viu a fofoqueira hoje?
Antes de seu Quincas apear do cavalo e amarrá-lo no oitão da venda, Maninha já antevia o mal humor do homem que conhecia desde a infância.
— A Senhora tem fumo de corda e farinha de mandioca?
— De quanto o senhor precisa? Perguntou Maninha, enquanto ele se despojava das esporas e botava os arreios do cavalo sobre o balcão de madeira rústico.
Um vento forte vindo do sudeste balançava as escassas folhas da aroeira, ao redor do armazém, preságiando chuva. Com as botas sujas de estrume do gado que acabara de confinar num pedaço de pasto que ainda restava verde, seu Quincas, cabisbaixo e desolado, entrou na venda.
— Parece que teremos chuvas esta noite, não Maninha?
Maninha nada respondeu. Ela estava preocupada com o mau humor do homem que nunca na vida destratara qualquer pessoa. Desde os entreveros que tivera com padre Fausto, por causa de Sá Lorena, Seu Quincas não era mais aquele homem alegre e sorridente, contador de causos, que todos admiravam.
Deixou a vassoura na porta da venda e entrou ao lado dele tentando deixá-lo à vontade.
— Que aconteceu, “seu Quincas”, parece que o senhor está aperreado?
— Nada não Maninha… é que há certas passagens na vida da gente que temos que ignorar, deixar de lado, não ligar e esquecer, como se nada tivesse acontecido.
Seu Quincas era um homem cauteloso pela falta de estudos que nunca tivera, até pela irreverência da natureza que sempre lhe negou os auspícios de uma safra melhor nos anos futuros. Era humilde e cordial, ao ponto de ser confundido com um bobalhão. Mas era esperto demais. Astuto e corriqueiro nas contas matemáticas, ninguém conseguia enganá-lo, e querer passá-lo para trás em qualquer negócio… era briga certa. Era um dos fazendeiros mais ricos da região, e essa condição não alterava em nada seu relacionamento com os vizinhos, de quem sempre manteve distâncias respeitosas. Estampava no rosto um motivo de satisfação quando alguém lhe pedia ajuda. Comumente amparava as pessoas que vinham bater à sua porta. Nunca negou qualquer auxílio, mesmo àqueles de quem se imaginava inimigos. Jamais ostentou na face qualquer reação de segregação com quem quer que fosse. Era católico, seguidor da palavra de Deus, e por isso achava que todos eram iguais, embora soubesse muito bem diferenciar as pessoas que necessitavam de ajuda daquelas que queriam apenas se aproveitar. Para esses, categorigamente dizia Não!
— Mas o que houve? Não estou entendendo. Insistiu Maninha, como se nada soubesse do desentendimento que ele tivera com padre Fausto, semanas atrás, e que todos já tinha conhecimento.
— Nada não, deixa pra lá!
Olhando ao redor da venda, como se estivesse à procura de algum produto que lhe faltava, ou propositalmente para esvaziar a curiosidade de Maninha, rispidamente, respondeu:
— Quero apenas comprar, se a senhora puder me atender. Quero meio metro de fumo melado, dois sacos de açúcar mascavo e dois sacos de farinha de mandioca... Ah, também quero um saco de milho seco para dar aos porcos e dois de feijão de corda; o que eu tinha no depósito acabou ontem à tarde.
Maninha mandou Zequinha e Tobias separarem as compras, enquanto proseava com Seu Quincas, tentando acalmá-lo de suas aflições e saber dos entreveros que ele tivera com padre Fausto.
Seu Quincas, homem acostumado às investidas da vida e do sertão, dos vizinhos, que apenas lhes socorriam quando chamado, fêz-se de surdo e mudo quanto às perguntas de Maninha, até o momento em que só ela falava...
— O senhor ficou sabendo que Tonho foi tirar satisfação com a desastrada Sá Lorena sobre as fofocas que ela andou espalhando na vila a respeito de Geraldina? Perguntou Maninha, tentando deixá-lo menos incomodado.
— Não me interessa saber, isso é problema de Tonho e dela. Tonho, é moço bom, trabalhador, honesto. Geraldina é menina educada, prendada, de boa família, filha de meu compadre, e ninguém Maninha, ninguém mesmo tem o direito de falar mal dela.
Maninha, finalmente botou o dedo na ferida de Seu Quincas. Queria saber dos entreveros dele com padre Fausto, ditos por ele mesmo, não pela bôca dos bisbilhoteiros contumazes que frequentavam sua venda.
— É exatamente por causa dessa maliciosa que hoje não me sinto bem. A semana passada tivemos um entrevero por causa da divisa de nossas terras. Ela andou espalhando por todo canto que eu lhe roubei duas léguas de sua propriedade. E imagine a senhora, que ela teve a desfaçatez de pedir pro padre Fausto vir conversar comigo sobre isso! Que mulher safada ela é! Fiquei sem saber o que dizer, quando o padre chegou na fazenda, sem ao menos cumprimentar Zina e a mim, que o respeitamos muito. Foi logo me advertindo, de dedo em, que eu estava errado, e que isso não se faz. Perguntei-lhe, sem entender o motivo da visita inesperada, o que ele queria dizer com “isso não se faz”. Não estava entendendo nada, até que ele me falou do tal roubo das terras de Sá Lorena. Tentei explicar-lhe que o pedaço de terra que ela se diz proprietária fora comprada por Zeferino da Mana, há três décadas, e foi dele que as adquirí ano passado, conforme escritura passada e registrada no Cartório de Laranjeiras. Se ela tem dúvidas de minha aquisição, que procure quem lhe vendeu e o Cartório registrador. O padre estava possesso, Maninha, e não queria entender. Até então eu não sabia o motivo de tanto interesse do padre em ficar do lado de uma fofoqueira mentirosa e sem razão. Ele me encheu tanto o saco que não aguentei o desaforo, perdi as estribeiras e mandei-o embora da fazenda. Isso me deixou muito chateado, pois sempre fomos amigos. Arrependido de o ter maltratado, a senhora sabe que eu nunca destratei ninguém, apesar da minha ignorância, mas mesmo assim, sem motivo algum, fui até Angico pedir-lhe perdão. Tudo isso por uma merda que não precisava fazer. Perdi meu tempo por nada. Por isso, Maninha, Sá Lorena não merece mais minha consideração. Só lamento, pelo coitado do Juvenal, que é um infeliz na mão daquela mulher. Gosto muito dele, apesar de ser um cabra frouxo e cornudo como dizem por aí, e que faz tudo o que a mulher manda.
— Será que ela se esqueceu do passado?
— Cortamos a amizade — respondeu Seu Quincas, pagando as despesas e montando no cavalo. Antes de partir, Seu Quincas pediu que Maninha encostasse as compras num canto qualquer que no dia seguinte o Zé viria buscá-la com a carroça.
Na missa do domingo seguinte, padre Fausto aperreado com a desavença que tivera com Seu Quincas, achou por bem destratá-lo publicamente, sem contudo, citar o nome. Conclamou os fiés a se unirem e se aceitarem como irmãos e que os mais ricos respeitassem o direito dos mais pobres, já que todos éramos iguais perante à lei de Cristo e dos homens.
— Ninguém tem o direito de invadir a propriedade alheia, ainda mais quando o outro é pequenino e pobre — Falou padre Fausto aos fiéis presentes, após a leitura do Evangelho, citando o “Livro dos Reis, 17”, onde Elias previu a grande seca.
O sermão que padre Fausto fizera naquela manhã de domingo foi muito comentado na região, porque já sabiam da briga que Sá Lorena tivera com Seu Quincas. Ela já havia espalhado a noticia. Entretanto, todos se entreolhavam, desconfiados de tanto interesse do padre Fausto defender Sá Lorena, já que Seu Quincas era um dos grandes colaboradores das obras sociais da paróquia e lídimo proprietário daquelas terras.
Seu Quincas já havia pedido desculpas ao padre... até se confessado. Mais que isso não podia fazer. Receio de ser excomungado não tinha; de ser expulso da Congregação, menos ainda, já que sempre fora um católico praticante e um generoso patrocinador das obras sociais da igreja. Entretanto, padre Fausto, não esquecia as agressões morais e do modo indelicado que Seu Quincas o expulsou da fazenda.
— O que posso fazer? Respondia Seu Quincas a todos que lhe perguntavam da desavença que tivera. Se ele me encher o saco, mando-o para o inferno! Ele que se dane! Quem precisa de ajuda é ele, não eu! Eu nunca lhe pedi favores, e graças a Deus, tenho um passado limpo, e não tenho mais nada pra falar. Me deixem!
Diante de tanta confusão que tivera com o padre e Sá Lorena, Seu Quincas não conseguia esconder o ódio que lhe brotava do coração, até aquele momento imaculado. Continuava a falar...
— Quem tem culpa no cartório que se defenda! Ele que veja seu próprio rabo! O desaforado e comentado é ele, não eu. Ele que se cuide! A fama de mulherengo que todos dizem dele, tá correndo na região. Ele que se explique para seus fiéis o que fazia com Sá Lorena na sacristia, quando Agaciel foi procurá-lo para fazer o batizado do filho, e o viu levantado a saia de Sá Lorena. Deus que me perdoe, se estou cometendo algum pecado!
O homem que se parece santo, é na verdade o diabo!
José Miranda Filho, ex-Presidente e fundador do PMDB em São Caetano do Sul, Venerável Mestre da Loja Maçônica G. Mazzini (grau 33), é advogado e contador, colabora com o jornal ABC Reporter e atua como Diretor Financeiro do Conselho Gestor do Hospital Benificente São Caetano. Posta no Blog do Miranda.
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