aí a força não há disse meu avô é no forjar
que se forma o ferro e falou meu pai
que frágua que bigorna e também falou
de marte e do martelo e depois tem dia
de lenha ou de lei e tem que meu avô
disse de vento aieste oi o fole faz
um fogo vivo oieste ai cambono foi
que falo eu e se é forjado é carbono sem
basta bater o ferro disse o meu avô
que se faz o medo isto é moeda
de perdido peido ô merda submersa
ó eleison kirie ó ave sob sabre
o que restou da asa nem a liberdade
sobrou meu pai falou sobre merreca
na mesa da miséria vide que egesta
uma bosta suja e eu falei é coisa
é coisa da recusa é cu no parafuso
que se faz o medo isto é moeda
de perdido peido ô merda submersa
ó eleison kirie ó ave sob sabre
o que restou da asa nem a liberdade
sobrou meu pai falou sobre merreca
na mesa da miséria vide que egesta
uma bosta suja e eu falei é coisa
é coisa da recusa é cu no parafuso
Mário Luis de Souza Lopes, ou simplesmente Souzalopes, nasceu em Itajuípe, BA. Advogado, publicou, entre outros, o livro de poesia Todo Fogo.
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