Imagem enviada pelo autor, modificada pelo editor. |
Sem Razão
Tua mão à toa.
Agora estou nas mãos dos outros
Desfiam meus ossos em fios luminosos
Mãos em que mãos sem saber a quem dizer Adeus!
Sem ser ao menos eu, de uma pra outra,
Em palavras ditas por dizer
Não fui atendido em minhas preces.
Anjos ao invés de bênçãos cravaram-me as unhas nas costas.
Sangue no breu. Quem se lembrou?
Fingir de morto para viver.
Quem enganou se nem a mim?
Estive em guerra e nunca estive.
Paro de dizer. Ouve teu homem.
Se quer ser torto, sê.
Se quer ser sou seu.
Santiago de Novais, nasceu em Minas, Campos Gerais. É professor de idiomas, tradutor, educador e poeta. Atualmente vive e trabalha em Nequén, Argentina.
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