Dog Barking at the Moon, by Joan Miró |
Luar de fósforo
O luar amassado revela
ávidos botões
entre os dedos de um casal.
Na ponte laranja
do desejo
entre nódulos
de árvores,
até o dorso da flor
mais murcha
está nu.
O luar amarrotado da
madrugada
mostra fendas,
entre o rio e o mar,
o dia e a noite,
entre o homem e sua mão turista
antes da despedida.
Fendas no corpo da mulher.
Lírios escalados,
no seu vestido encenado
pelo metálico do céu.
Ela é todo chapéu
para as abas do desconhecido.
Ele mariposa quente
em volta de termometros
sem escalas.
Não sabem
que as fendas
engolem
em si a arte
do acidente.
É que depois
da ponte laranja
há tantos caminhos
entre o dia e a noite
entre o rio e o mar.
O luar amassado revela
ávidos botões
entre os dedos de um casal.
Na ponte laranja
do desejo
entre nódulos
de árvores,
até o dorso da flor
mais murcha
está nu.
O luar amarrotado da
madrugada
mostra fendas,
entre o rio e o mar,
o dia e a noite,
entre o homem e sua mão turista
antes da despedida.
Fendas no corpo da mulher.
Lírios escalados,
no seu vestido encenado
pelo metálico do céu.
Ela é todo chapéu
para as abas do desconhecido.
Ele mariposa quente
em volta de termometros
sem escalas.
Não sabem
que as fendas
engolem
em si a arte
do acidente.
É que depois
da ponte laranja
há tantos caminhos
entre o dia e a noite
entre o rio e o mar.
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