Em associação com Casa Pyndahýba Editora
Ano I Número 3 - Março 2009Poesia - Santiago De Novais
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLmAAvBpL1fN9um1PcmQGxckwIh7liJ06QmC4zAuYHvSky1XHdjrEy-Iw6nVswnVaua_9JY00awnVcrbDdOADmQMQOmoroWv5bKJGcgdqsQKcKw3UakPWFjhictPaVyy_EO1eKkqHM92ZF/s400/santi_0309.jpg)
Vivo dizendo Carpe Diem
um dia liso, céu lixado, mulheres à toa, favela boa,
rádio alpha, au aus
por onde ando? Homem ao bar.
As rezas evitam
sangue na boca,
metal no coração tinindo,
estar vivo e não estar,
sair cantando no verão,
E ainda ser inverno.
um dia cinza, céu nem existe,
mulheres despenteadas, rir à toa, favela boa,
rádio chiando, au aus
por onde ando? Soul preto.
E que cada um tenha seu inferno!
E que rufem os pombos, que lixem o branco!
Não posso deixar a nota no piano.
Não posso deixar o vinho no copo.
Não posso deixar o coração parado.
um dia liso, céu lixado, mulheres à toa, favela boa,
rádio alpha, au aus
por onde ando? Homem ao bar.
As rezas evitam
sangue na boca,
metal no coração tinindo,
estar vivo e não estar,
sair cantando no verão,
E ainda ser inverno.
um dia cinza, céu nem existe,
mulheres despenteadas, rir à toa, favela boa,
rádio chiando, au aus
por onde ando? Soul preto.
E que cada um tenha seu inferno!
E que rufem os pombos, que lixem o branco!
Não posso deixar a nota no piano.
Não posso deixar o vinho no copo.
Não posso deixar o coração parado.
No comments:
Post a Comment