Chet Baker e o velho
A boca murcha rugas
Transpiram metal frio
Beijo lápide do sonho
A boca murcha rugas
Curtem trompete in jazz
Ponho flores na criança
A boca murcha rugas
Recortam-se rochas
Ouço ranger de notas
A boca murcha rugas
Ingressam na memória
Caminho várias covas
A boca murcha rugas
Acorrentam olhos rasos
Balanço pernas no caos
A boca murcha rugas
Instrumentam odores
Estiro os cabelos na sala
A boca murcha rugas
Alvejam nuvens negras
Beijo a careca do real
A boca murcha rugas
Sopram great too much
Coço escamas no toque
A boca murcha rugas
Querem o velho invejo
Revejo o campeão do mar
A boca murcha rugas
Embebem manhã de pães
Chove a chuva de Páscoa
A boca murcha rugas
Tocam o disco novo
Pai e Baker riem a si.
A boca murcha rugas
Transpiram metal frio
Beijo lápide do sonho
A boca murcha rugas
Curtem trompete in jazz
Ponho flores na criança
A boca murcha rugas
Recortam-se rochas
Ouço ranger de notas
A boca murcha rugas
Ingressam na memória
Caminho várias covas
A boca murcha rugas
Acorrentam olhos rasos
Balanço pernas no caos
A boca murcha rugas
Instrumentam odores
Estiro os cabelos na sala
A boca murcha rugas
Alvejam nuvens negras
Beijo a careca do real
A boca murcha rugas
Sopram great too much
Coço escamas no toque
A boca murcha rugas
Querem o velho invejo
Revejo o campeão do mar
A boca murcha rugas
Embebem manhã de pães
Chove a chuva de Páscoa
A boca murcha rugas
Tocam o disco novo
Pai e Baker riem a si.
Plínio de Aguiar viveu no México por quatro anos, quando fez cursos de pós-graduação em antropologia, educação e filosofia. É autor dos livros de poemas Lira rústica (2005) e Buraco na meia (2009), publicados pela Booklink Editora, Rio de Janeiro.
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