Raphael Grizotte ~ Antiga estação de trem de Maricá óleo sobre tela |
Madeira ao tempo,
dormente...
A chuva lava
o cheiro de ferrugem.
A brita junto a terra.
Os trilhos e a
roda de ferro.
Rajada de vento
rasga a paisagem,
deita o capim.
Passageiros sem destino
procuram assento.
Ressoa nas montanhas
o apito inaudível
do trem que já partiu.
Janelas distantes...
vales, planícies e pontes.
Refúgio, presente, passado.
Não há bilhetes há venda,
apenas um velho banco
noutra estação vazia.
- Composição fantasma, me leve urgente à última parada.
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