Many People Mourning (I didn't find any reference to the author) |
diàlopes
'braço forte, como diria o camaradinha Souzalopes, abrindo seus deliciosos emails...
Difícil se conformar com a idéia de não ter mais um amigo neste mundo. Independente de crenças, a perda sempre te remete ao limbo da cobrança: Poderia eu ter feito mais? Poderia eu ter me dado mais a esta amizade? Pois é... foi o que senti ao receber a triste notícia do falecimento do poeta - grande poeta! - Souzalopes. A idéia de não tê-lo mais neste mundo, principalmente considerando o tempo - 2 anos? - que não nos falávamos... Coisas da vida, ávida vida que vai como sempre vai, flui como sempre foi, flor como sempre flor. Como ou sem sabedorãça!
Souzalopes foi pr'orum. Diabos! E já dizem que o céu está um inferno só... de tanta gente boa junta: Arnaldo, Jaquieri, Gey, Calabrone, Marcos Reis... e Souzalopes! E o moço ainda quis recitar poeminha pra São Pedro, em homenagem à sua entrada nos reinos devidos: "quem que de palavras se arma sem arma / dura de pica que só féladaputaquipairu / com olho mais oito no cú do anuro..." São Pedro quase manda ele voltar dali mesmo, mas Souzalopes esperniou e exigiu a presença de Arnaldo Xaviér, poetamigo de várias & outras jornadas, e esbravejou: "Neguinho, apronta uma aí pra mim pois os caras têm que me respeitar! E Arnaldo retrucou: "Companheiro, você nunca passou um dia de negro pra saber o que é ser discriminado!" Resultado: quebraram o pau! Um chamou o outro de racista e tal, até que Cidinha - a Nossa Senhora de Aparecida - apareceu pra apartar! Pegou na mão dos dois e disse: Parem de frescura! Vam'bora, meus poetas!" E adentram o céu, Arnaldo e Souza já planejando o novo livrinho - comunitário, é claro, no velho espírito pyndaýbico!
Mário Luis de Souza Lopes. Itajuipense danado de bom! Lançou pouco, é verdade, mas às favas com essa indústria da literatura & da poesia! Souzalopes produziu muito! Dono da palavra & seu dom, raras vezes visto ou ouvisto, Souzalopes deixou a marca da sua genialidade em poemas não-publicados, em pequenas notas, em panfletos, em boletins, idéias dispersas, emails esporádicos... em todo canto pode-se sentir - e "sentir" é a palavra certa - a genialidade souzalopiana! Esperemos poder resgatar esse material preciosíssimo, e fazê-lo público... o público agradece!
No fervor & na dor, sem ter nada inédito em mãos, TUDA republica material souzalopiano - também algo de inédito em TUDA - para a felicidade geral desta nação tudiana & além! E ao já proclamado 26 de Janeiro (Arnaldo Xavier), adiciono o29 28 de Maio (Souzalopes), como as datas perpétuas da poesia pyndahýbica - quiçamundi!
É isso aí companheiros!
asyno eduardo miranda (o auto-proclamado editor),
deste porto seguro da jlha do Eire,
oje, domjngo, dezº dia do sesº mez d'este anno domini de MMXII
'braço forte, como diria o camaradinha Souzalopes, abrindo seus deliciosos emails...
Difícil se conformar com a idéia de não ter mais um amigo neste mundo. Independente de crenças, a perda sempre te remete ao limbo da cobrança: Poderia eu ter feito mais? Poderia eu ter me dado mais a esta amizade? Pois é... foi o que senti ao receber a triste notícia do falecimento do poeta - grande poeta! - Souzalopes. A idéia de não tê-lo mais neste mundo, principalmente considerando o tempo - 2 anos? - que não nos falávamos... Coisas da vida, ávida vida que vai como sempre vai, flui como sempre foi, flor como sempre flor. Como ou sem sabedorãça!
Souzalopes foi pr'orum. Diabos! E já dizem que o céu está um inferno só... de tanta gente boa junta: Arnaldo, Jaquieri, Gey, Calabrone, Marcos Reis... e Souzalopes! E o moço ainda quis recitar poeminha pra São Pedro, em homenagem à sua entrada nos reinos devidos: "quem que de palavras se arma sem arma / dura de pica que só féladaputaquipairu / com olho mais oito no cú do anuro..." São Pedro quase manda ele voltar dali mesmo, mas Souzalopes esperniou e exigiu a presença de Arnaldo Xaviér, poetamigo de várias & outras jornadas, e esbravejou: "Neguinho, apronta uma aí pra mim pois os caras têm que me respeitar! E Arnaldo retrucou: "Companheiro, você nunca passou um dia de negro pra saber o que é ser discriminado!" Resultado: quebraram o pau! Um chamou o outro de racista e tal, até que Cidinha - a Nossa Senhora de Aparecida - apareceu pra apartar! Pegou na mão dos dois e disse: Parem de frescura! Vam'bora, meus poetas!" E adentram o céu, Arnaldo e Souza já planejando o novo livrinho - comunitário, é claro, no velho espírito pyndaýbico!
Souzalopes |
No fervor & na dor, sem ter nada inédito em mãos, TUDA republica material souzalopiano - também algo de inédito em TUDA - para a felicidade geral desta nação tudiana & além! E ao já proclamado 26 de Janeiro (Arnaldo Xavier), adiciono o
TUDA's Pent-Mac |
asyno eduardo miranda (o auto-proclamado editor),
deste porto seguro da jlha do Eire,
oje, domjngo, dezº dia do sesº mez d'este anno domini de MMXII
2 comments:
Que perda... Já ia escrever reclamando
do uso desta ilustração antiga de fundo escuro em vez da mais recente que está publicada na seção "Palavras Mostradas", mas entendi o motivo (luto da TUDA). Vamos homenageá-lo aqui na Terra, pois lá no Céu o Souzalopes deve estar com o Arnaldo e companhia se confraternizando..
Muito bem dito, muito bem humorado meu amigo EDU! O "céu", deve estar un verdadeiro "inferno" com as presenças Pyndaýbicas... Souza Lopes deixa saudade como amigo, e um vazio insubstituível como poeta... pela sua genialidade... ao eterno poeta... um brinde meu amigo. Grande abraço abraço!
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