Em associação com Casa Pyndahýba Editora
Ano I Número 4 - Abril 2009Tradução - Eduardo Miranda
Sigitas Parulskis
Poeta lituano de marca maior, também autor de peças de teatro e de prosa. Serviu ao exército soviético nos últimos anos do regime, uma experiência inesquecível, segundo ele. Nascido em 10 fevereiro de 1965, seus artigos e ensaios nos jornais são geralmente classificados como exigentes, críticos e irônicos.
Poeta lituano de marca maior, também autor de peças de teatro e de prosa. Serviu ao exército soviético nos últimos anos do regime, uma experiência inesquecível, segundo ele. Nascido em 10 fevereiro de 1965, seus artigos e ensaios nos jornais são geralmente classificados como exigentes, críticos e irônicos.
Amar, Deus
Amar, Deus, as ameixas do prostíbulo –
e não só isso – também meu espírito
Amar, Deus, como amou Eva –
e não só isso – também minha seiva
Amar, Deus, o arenque defumado –
e não só isso – também meu âmago
Amar, Deus, e minha boca, cântaro
fedorento do corpo do Cristo crucificado –
e não só isso – também a mim, um desencantado.
Mylėk, Dieve
mylėk, Dieve, slyvų kisielių –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, prie kelio ievą –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, žmogelį mielą –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, ir mano burną
Kristaus kūno smirdančią urną –
ir ne tik, ne tik – ir mane durną
mylėk, Dieve, slyvų kisielių –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, prie kelio ievą –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, žmogelį mielą –
ir ne tik, ne tik – ir mano sielą
mylėk, Dieve, ir mano burną
Kristaus kūno smirdančią urną –
ir ne tik, ne tik – ir mane durną
Parulskis, Sigitas. Parulskis, Sigitas. Mirusiųjų: Eilėraščiai. Dead: poems. – Vilnius: Baltos lankos, 1994. - Vilnius: White Lanka, 1994.
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