Rubella Boats at Porto - Sheryn Johnson |
Encontro de Amigos - Parte 2
Porto foi o marco inicial. A temperatura estava agradável. O céu azul e ensolarado. Aterrissamos no Aeroporto de ….pontualmente às 11:40 confirmando a máxima pontualidade dos europeus. Pegamos o carro e nos dirigimos ao hotel apenas para deixar as bagagens. Seguimos diretamente para Vila Nova de Gaia, terra de meus ancestrais.
Atravessamos a ponte Don Luiz I que separa Nova Gaia da Cidade do Porto e nos dirigimos ao outro lado do rio, onde resolvemos caminhar pela margem esquerda à procura de um restaurante para fazermos a primeira refeição do dia. A sombra das casas no entorno do rio D`Ouro refletiam-se pela luz forte do sol daquela tarde em suas águas mansas e cristalinas.
Às margens do Rio D’Ouro há inúmeros bares e restaurantes de boa qualidade.
Andamos a pé por um bom tempo à margem do rio, onde ancorados em fila indiana, permaneciam pequenos barcos carregados de tonéis de vinho, prontos para serem transportados para outras regiões do País e para o exterior. Almoçamos num restaurante bem próximo ao cais. Muito bom, por sinal. Depois do almoço fomos visitar algumas adegas de vinho que ficam nas proximidades, ali mesmo em Nova Gaia. São várias marcas. Cada uma melhor do que a outra. Não dá para provar todas. Apenas degustamos um pouco de duas ou três qualidades.
Retornamos ao hotel às 16 horas para refazer as energias, tomar um banho, descansar e partir para a segunda etapa do passeio. O tempo escasso não permitia que parássemos ao menos alguns minutos.
À tardezinha, voltamos a percorrer as ruas de Porto, visitando alguns monumentos da cidade, aproveitando o tempo que nos restava. Estivemos na Catedral do Porto, vistosa e majestosa edificação sobre a colina Penaventosa; a Igreja da Sé, originalmente uma fortaleza; a Igreja de Santa Clara; o Palácio da Bolsa; a Igreja de São Francisco, construída no século XIV; a Igreja do Carmo etc. Vale ressaltar ainda o bairro da Ribeira, fascinante, com suas ruelas estreitas e curvosas e típicas casas do século passado, que lhe dão a beleza escultural dos dias atuais, seus bares, restaurantes e casas noturnas que proliferam no local. É simplesmente fantástico!
Prosseguimos a caminhada pelas areias brancas e macias da praia de Matosinhos, com o sol já quase se pondo - uma belíssima praia, banhada pelo Atlântico luso, e onde se encontram o Palácio do Queijo e o Forte de São Francisco.
Andamos a tarde inteira pelas vilas e ruelas de Porto. Seguimos o roteiro através de um mapa da cidade que se encontra nos hotéis à disposição dos hóspedes. Estávamos bem localizados. A circunvalação, espécie de rodoanel que circunda a cidade, facilita o tráfego de veículos que demandam ao centro ou a bairros vizinhos. O trânsito de Porto é simples e descomplicado, diferente da maioria das cidades brasileiras. Flui bem Os motoristas são educados e respeitam o pedestre, não obstante, se desrespeitarem entre si. Às vezes há xingamentos e e bate-boca.
A noite voltamos à Vila Nova de Gaia. Nesta hora eram as luzes das ruas e o luar brilhante que iluminavam as margens do rio. Jantamos no entorno do cais do rio D’ Ouro em outro restaurante, tão bom quanto o primeiro.
Retornamos ao hotel quase duas horas da manhã, cansados, mas satisfeitos, particularmente eu pela realização de um sonho há muito desejado e que finalmente se concretizava, e que certamente ficará gravado por muito tempo em minha memória.
Do Porto, na manhã seguinte trafegando pela auto-estrada A-29, seguimos para Oliveira de Alzemei, passando ao lado de Santa Maria de Feiras, antes de alcançarmos Lisboa.
De Santa Maria de Feiras, partimos para Aveiro e depois pegamos a estrada A-1 até Coimbra que fica às margens do rio Mondego, formada por antiga povoação do D’Ouro. Permanecemos em Coimbra por algumas horas, com tempo suficiente para visitarmos a famosa Universidade cantada em prosa e verso, e consagrada por uma canção interpretada por Amália Rodrigues, brilhante fadista portuguêsa conhecida no mundo inteiro. A escola mais antiga de Portugal, a Universidade de Coimbra, fundada em 1308 por Don Dinis, primeiramente em Lisboa, e posteriormente retornada a Coimbra em 1337, está localizada numa montanha, cujo acesso também se dá por uma ampla escadaria de aproximadamente 75 degraus. Sua subida é cansativa. A escola de Coimbra sofreu grandes transformações durante os governos de Don João III (1537) e Marquês de Pombal (século XVIII), Primeiro Ministro e homem forte de Portugal. Pombal também era Maçon tradicional, com domínio sobre as lojas de Lisboa, Áustria e Alemanha. Foi ele, homem poderoso e maçom influente, que através de seu poder conseguiu nomear o Papa Clemente III, com o único objetivo de exterminar definitivamente a Companhia de Jesus que lhe tirava o sono e exercia amplo domínio sobre as terras de Brasil e Portugal.
Fizemos um ligeiro tour pelo campus da universidade, visitando alguns monumentos ao entorno das escadarias que dão acesso ao centro do campus. O Campanário, eterno símbolo da faculdade, datado de 1537; a Biblioteca e seu magnífico acervo composto de mais de 300 mil volumes, presente do Rei D. João VI; a Capela de São Miguel; o Museu Nacional e outros tantos símbolos históricos, como o edifício da Sé Velha de Coimbra, reconstruído pelo Bispo Don Miguel Salomão, iniciada em 1162 e terminada em 1184; o Claustro, excepcional obra do século XII, de estilo gótico e patrocinado pelo rei Don Afonso II; a Capela do Santíssimo Sacramento; de São Pedro e muitas outroa monumentos seculares.
Partimos de Coimbra para Leiria e paramos uma hora exata em Fátima, cidade sagrada, sede do Santuário de Nossa Senhora. Fizemos-lhe uma prece agradecendo por todos os acontecimentos de nossa vida. Refizemos nossas energias físicas e espirituais, orando nos túmulos dos irmãos pastores, Francisco, Lucia e Jacinta, que em 1917 declararam ter sido testemunhas das aparições da Santa e outros fenômenos, à beira de uma videira verde e frondosa lá existente até hoje circundada por uma cerca de madeira para protegê-la da ação de vândalos. Entramos no Santuário da Virgem e nos ajoelhamos diante de sua imagem. Adquirimos algumas lembranças, pequenos objetos religiosos nas barraquinhas espalhadas pelo local e seguimos nossa viagem rumo a Lisboa. Vale a pena ressaltar em Fátima o Museu de Cera, que visitamos rapidamente,na Rua Jacinto Marto, onde estão expostas figuras que nos ajudam a entender a razão porque milhões de peregrinos se dirigem à Fátima todos os anos.
A noite se aproximava lentamente tomando o lugar do sol pungente e forte que nos acompanhou durante a tarde inteira e iluminou boa parte de nossa viagem. Saímos de Fátima e passamos por Torres Novas, de onde seguimos até Santarém, cidade às margens do rio Tejo, onde, na Igreja das Graças, repousam os restos mortais de Pedro Álvares Cabral. De Santarém alcançamos a estrada A-15, bem conservada e larga, passando por Rio Maior, Óbidos e Torres Vedras, até alcançarmos Lisboa, nosso destino final.
As luzes de Lisboa eram visíveis à distância, à medida que nos aproximávamos da cidade. Somente a escuridão da noite sem luar faz as estrelas brilharem incessantes.
Chegamos ao hotel.
Desfizemos as malas, tomamos banho, bebemos vinho e fomos jantar.
Ficamos conversando no restaurante até o encerramento – como se diz em Portugal - por volta de 1 hora da manhã, quando nos recolhemos.
Porto foi o marco inicial. A temperatura estava agradável. O céu azul e ensolarado. Aterrissamos no Aeroporto de ….pontualmente às 11:40 confirmando a máxima pontualidade dos europeus. Pegamos o carro e nos dirigimos ao hotel apenas para deixar as bagagens. Seguimos diretamente para Vila Nova de Gaia, terra de meus ancestrais.
Atravessamos a ponte Don Luiz I que separa Nova Gaia da Cidade do Porto e nos dirigimos ao outro lado do rio, onde resolvemos caminhar pela margem esquerda à procura de um restaurante para fazermos a primeira refeição do dia. A sombra das casas no entorno do rio D`Ouro refletiam-se pela luz forte do sol daquela tarde em suas águas mansas e cristalinas.
Às margens do Rio D’Ouro há inúmeros bares e restaurantes de boa qualidade.
Andamos a pé por um bom tempo à margem do rio, onde ancorados em fila indiana, permaneciam pequenos barcos carregados de tonéis de vinho, prontos para serem transportados para outras regiões do País e para o exterior. Almoçamos num restaurante bem próximo ao cais. Muito bom, por sinal. Depois do almoço fomos visitar algumas adegas de vinho que ficam nas proximidades, ali mesmo em Nova Gaia. São várias marcas. Cada uma melhor do que a outra. Não dá para provar todas. Apenas degustamos um pouco de duas ou três qualidades.
Retornamos ao hotel às 16 horas para refazer as energias, tomar um banho, descansar e partir para a segunda etapa do passeio. O tempo escasso não permitia que parássemos ao menos alguns minutos.
À tardezinha, voltamos a percorrer as ruas de Porto, visitando alguns monumentos da cidade, aproveitando o tempo que nos restava. Estivemos na Catedral do Porto, vistosa e majestosa edificação sobre a colina Penaventosa; a Igreja da Sé, originalmente uma fortaleza; a Igreja de Santa Clara; o Palácio da Bolsa; a Igreja de São Francisco, construída no século XIV; a Igreja do Carmo etc. Vale ressaltar ainda o bairro da Ribeira, fascinante, com suas ruelas estreitas e curvosas e típicas casas do século passado, que lhe dão a beleza escultural dos dias atuais, seus bares, restaurantes e casas noturnas que proliferam no local. É simplesmente fantástico!
Prosseguimos a caminhada pelas areias brancas e macias da praia de Matosinhos, com o sol já quase se pondo - uma belíssima praia, banhada pelo Atlântico luso, e onde se encontram o Palácio do Queijo e o Forte de São Francisco.
Andamos a tarde inteira pelas vilas e ruelas de Porto. Seguimos o roteiro através de um mapa da cidade que se encontra nos hotéis à disposição dos hóspedes. Estávamos bem localizados. A circunvalação, espécie de rodoanel que circunda a cidade, facilita o tráfego de veículos que demandam ao centro ou a bairros vizinhos. O trânsito de Porto é simples e descomplicado, diferente da maioria das cidades brasileiras. Flui bem Os motoristas são educados e respeitam o pedestre, não obstante, se desrespeitarem entre si. Às vezes há xingamentos e e bate-boca.
A noite voltamos à Vila Nova de Gaia. Nesta hora eram as luzes das ruas e o luar brilhante que iluminavam as margens do rio. Jantamos no entorno do cais do rio D’ Ouro em outro restaurante, tão bom quanto o primeiro.
Retornamos ao hotel quase duas horas da manhã, cansados, mas satisfeitos, particularmente eu pela realização de um sonho há muito desejado e que finalmente se concretizava, e que certamente ficará gravado por muito tempo em minha memória.
Do Porto, na manhã seguinte trafegando pela auto-estrada A-29, seguimos para Oliveira de Alzemei, passando ao lado de Santa Maria de Feiras, antes de alcançarmos Lisboa.
De Santa Maria de Feiras, partimos para Aveiro e depois pegamos a estrada A-1 até Coimbra que fica às margens do rio Mondego, formada por antiga povoação do D’Ouro. Permanecemos em Coimbra por algumas horas, com tempo suficiente para visitarmos a famosa Universidade cantada em prosa e verso, e consagrada por uma canção interpretada por Amália Rodrigues, brilhante fadista portuguêsa conhecida no mundo inteiro. A escola mais antiga de Portugal, a Universidade de Coimbra, fundada em 1308 por Don Dinis, primeiramente em Lisboa, e posteriormente retornada a Coimbra em 1337, está localizada numa montanha, cujo acesso também se dá por uma ampla escadaria de aproximadamente 75 degraus. Sua subida é cansativa. A escola de Coimbra sofreu grandes transformações durante os governos de Don João III (1537) e Marquês de Pombal (século XVIII), Primeiro Ministro e homem forte de Portugal. Pombal também era Maçon tradicional, com domínio sobre as lojas de Lisboa, Áustria e Alemanha. Foi ele, homem poderoso e maçom influente, que através de seu poder conseguiu nomear o Papa Clemente III, com o único objetivo de exterminar definitivamente a Companhia de Jesus que lhe tirava o sono e exercia amplo domínio sobre as terras de Brasil e Portugal.
Fizemos um ligeiro tour pelo campus da universidade, visitando alguns monumentos ao entorno das escadarias que dão acesso ao centro do campus. O Campanário, eterno símbolo da faculdade, datado de 1537; a Biblioteca e seu magnífico acervo composto de mais de 300 mil volumes, presente do Rei D. João VI; a Capela de São Miguel; o Museu Nacional e outros tantos símbolos históricos, como o edifício da Sé Velha de Coimbra, reconstruído pelo Bispo Don Miguel Salomão, iniciada em 1162 e terminada em 1184; o Claustro, excepcional obra do século XII, de estilo gótico e patrocinado pelo rei Don Afonso II; a Capela do Santíssimo Sacramento; de São Pedro e muitas outroa monumentos seculares.
Partimos de Coimbra para Leiria e paramos uma hora exata em Fátima, cidade sagrada, sede do Santuário de Nossa Senhora. Fizemos-lhe uma prece agradecendo por todos os acontecimentos de nossa vida. Refizemos nossas energias físicas e espirituais, orando nos túmulos dos irmãos pastores, Francisco, Lucia e Jacinta, que em 1917 declararam ter sido testemunhas das aparições da Santa e outros fenômenos, à beira de uma videira verde e frondosa lá existente até hoje circundada por uma cerca de madeira para protegê-la da ação de vândalos. Entramos no Santuário da Virgem e nos ajoelhamos diante de sua imagem. Adquirimos algumas lembranças, pequenos objetos religiosos nas barraquinhas espalhadas pelo local e seguimos nossa viagem rumo a Lisboa. Vale a pena ressaltar em Fátima o Museu de Cera, que visitamos rapidamente,na Rua Jacinto Marto, onde estão expostas figuras que nos ajudam a entender a razão porque milhões de peregrinos se dirigem à Fátima todos os anos.
A noite se aproximava lentamente tomando o lugar do sol pungente e forte que nos acompanhou durante a tarde inteira e iluminou boa parte de nossa viagem. Saímos de Fátima e passamos por Torres Novas, de onde seguimos até Santarém, cidade às margens do rio Tejo, onde, na Igreja das Graças, repousam os restos mortais de Pedro Álvares Cabral. De Santarém alcançamos a estrada A-15, bem conservada e larga, passando por Rio Maior, Óbidos e Torres Vedras, até alcançarmos Lisboa, nosso destino final.
As luzes de Lisboa eram visíveis à distância, à medida que nos aproximávamos da cidade. Somente a escuridão da noite sem luar faz as estrelas brilharem incessantes.
Chegamos ao hotel.
Desfizemos as malas, tomamos banho, bebemos vinho e fomos jantar.
Ficamos conversando no restaurante até o encerramento – como se diz em Portugal - por volta de 1 hora da manhã, quando nos recolhemos.
No comments:
Post a Comment