Adrian Borda - The Forbidden Spark |
Recomendações
Quando ponho
a farda
de aço
do espelho
a máscara
oracular
preceitua categoricamente:
"Jamais
assoviarás
pelos prados,
campeando papilonáceas
a correr solto pelas várzeas!
Afogarás
teus ícones
e arcanos
na amnésia
Não nadarás
nos rios...
Não beijarás
as bocas
das prostitutas epilépticas
Nem jogarás
pelota com os maltrapilhos
Tampouco
ser-te-á
permitido
deitar
na esteira
de estrelas
sereno
distraído
vendo
o coração azul
do geômetra
d'oiro
estender
suas teias
lustrais
entretecendo
o orbe
em enigmas
espectrais"
[ in Poemas de Pé e Espinho, inédito ]
(Re-) Visite o poema Maldigo, de Paulo Afonso da Silva Pinto, publicado incompletamente na TUDA Fevereiro.
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